sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A escolha da base ideal

Tem muita gente que lê blogs de maquiagem há anos, mas não dá pra esquecer das leitoras que descobriram esse universo há pouco tempo.Coisas que pra umas podem ser óbvias, pra outras de repente são grandes dúvidas.


Pra começo de conversa, esse é um tema extremamente pessoal. A base perfeita é o Santo Graal da maquiagem, tô errada? A gente vive na busca dela, e a minha pode não ser a sua, que não vai ser a da melhor amiga, que gosta da mesma da vizinha, e por aí vai.

Partindo daí, como fazer na hora de comprar a sua?

Bom, você deve saber o seguinte:

O ponto fraco das marcas

Em pé no metrô, na hora do rush, dê uma olhadinha à volta. Quantos tons de pele você consegue detectar? Se você estiver numa cidadezinha do interior da Suécia, a diferença deve ser pouca. Mas em plena São Paulo…

Bom, imagine o pepino nas mãos das empresas de maquiagem. Já pensou formular tons de base pra todas essas pessoas de ascendências tão diferentes? A cor da nossa pele conta uma história que muitas vezes nem a gente conhece, imaginem elas, que precisam se limitar a um número restrito de tonalidades para venda!

Muitas marcas oferecem apenas três opções de cor (claro, médio e escuro). Isso num país com tanta variação de tons e nuances de pele dificulta bastante, né? Por isso é MUITO difícil encontrar o nosso tom exato de base.

Encontrando sua cor

Primeiro de tudo: não acredite que a vendedora sabe tudo de maquiagem e vai te vender o produto certo, porque isso nem sempre é verdade. E não existe fórmula mágica, quem tem que colocar a mão na massa é você! Teste, teste, teste. ;)

Opte por uma loja que tenha uma boa seleção de tonalidades à disposição pra experimentar, selecione algumas cores próximas a sua pele, e aplique o produto diretamente no seu rosto – nunca no braço, nunca na mão, nunca no pescoço. Sempre no rosto.

O corpo da gente apresenta variações de cor também. Imagine testar uma base nas costas da mão, local onde o sol costuma bronzear mais, e depois passar a mesma no rosto, que costuma ficar mais protegido? Não dá.

E pense que se a marca só tem poucas cores de base você provavelmente precisará comprar dois tons e misturá-los pra obter uma combinação próxima ao seu tom de pele. Algumas empresas possuem inclusive bases que já seguem esse conceito “faça você mesma” – como a Custom Creations da Revlon.

A hora da compra

Base é de certa forma um investimento.

A gente não cuida da pele? Então tem que tomar cuidado com o que coloca sobre ela. Separe um dinherinho pra comprar uma de boa qualidade, que ofereça benefícios pra pele, que seja oil free, etc.

Um detalhe: a iluminação é super importante! Se a loja tiver iluminação amarelada ou fria, isso pode interferir na cor, por isso dê sempre uma olhada na pele sob luz natural. Aplique alguns tons de base em diferentes áreas do rosto, e dê uma voltinha pra se observar em outros espelhos antes de fechar a compra.

E por se tratar de um produto mais caro, tente não comprar no impulso. Tire um tempinho pra isso, vá pra loja sem maquiagem no rosto, teste bastante, deixe a cor escolhida agindo algumas horas pra ver como o produto se comporta, se necessário volte outro dia. Parece bobeira, mas coisas assim podem evitar arrependimento.

Perguntas que você deve se fazer

1. Que tipo de acabamento você deseja?

Como você quer sentir a sua pele? Quer que ela fique com um aspecto hidratado? Iluminado? Semi opaco? Totalmente opaco? Cada tipo de base vai proporcionar um efeito diferente, por isso é bom se informar sobre isso antes.

2. Que tipo de cobertura você deseja? 

As bases podem ter cobertura super leve, leve, média, média-alta, alta, total… De qual delas você precisa pra homogeneizar a sua pele? Por exemplo, se você for jovem e não tiver manchas, a leve serve perfeitamente; se tiver manchas, pode precisar de uma cobertura maior.


São muitas as escolhas!

Base líquida: pode ser usada por todos os tipos de pele, e deixa normalmente um efeito natural (mas existe a de efeito mate e a de alta cobertura também). É ótima para peles maduras, desidratadas, e pra quem tem pelinhos no rosto. O ideal é aplicar com pincel.

Base cremosa ou compacta: é um pouco mais pesada, o que a torna ideal para a noite. Pode ser aplicada com esponja para uma maior cobertura, e se você quiser deixar um efeito mais leve use pincel.

Base em pó solto: geralmente mineral, é ótima para o nosso clima, assim como pra quem tem pele mista/oleosa – porque dá um efeito opaco sem pesar, deixando o viço natural da pele. A base em pó compacta mineral pode ser usada também com pincel umedecido, o que deixa dá um efeito ainda mais natural.

Base em spray ou mousse: é geralmente bem “fresquinha”, e pode ser usada por todos os tipos de pele. O ideal é espirrar o produto na esponja ou pincel (como o duo-fibra), e aplicar na pele em movimentos circulares, pra não manchar.

E finalmente…

… não se esqueça de que a nossa cor muda conforme as estações, por causa da exposição ao sol! A base que você usa no verão pode não ser a mesma do inverno. Pra quem já tá craque no assunto, a dica é ter dois tons de base, uma mais clara e outra mais escura que a sua pele. Asssim você pode misturar as duas e dosar a cor ao longo do ano.

… não é só com o rosto que a gente precisa se preocupar: se a base for muito diferente do pescoço, corre-se o risco de acabar com um efeito “máscara” na pele. Então na hora da escolha observe a área como um todo.

… base com filtro solar alto pode e deve ser usada durante o dia. Mas evite esse tipo de produto durante a noite (ou use no máximo FPS 15). É que o filtro solar alto tem muita concentração de dióxido de titânio, que é uma pigmentação branca. Daí você corre o risco de sair fantasminha nas fotos.



Fonte: Trendytwins

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